terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

Banda MATAKABRA no quadro BARULHO NOISE - o espaço das bandas underground dia 11/02/2018 (Domingo) no Comando Noise.

A pernambucana Matakabra surgiu em 2015 com a intenção de deixar sua marca no metal nacional. A soma dos seus riffs elaborados a uma bateria com performances do metal extremo, criam o território perfeito para que a agressividade contida nas linhas de voz possa se manifestar. Em suas letras procura retratar com clareza a brutalidade e a violência do cotidiano da vida em sociedade. Com essa atmosfera criada qualquer um mesmo sem os ouvidos atentos pode entender a mensagem passada. 
Em agosto de 2016 no lançamento virtual do seu primeiro EP abriu para a banda paulista Project46. Na sequência, ao lança-lo oficialmente no mês de novembro iniciou a turnê Prole Maldita e nesse circuito de shows esteve na maioria dos estados do nordeste brasileiro. Por onde passa fica conhecida pela energia do seu público e qualidade de performance ao vivo.
Sua base sonora transita do Black ao Death Metal, além de agregar em sua identidade a sonoridade de bandas do metal moderno. É forte a influência dos nacionais Krisiun, Project46 e Max Cavalera.  Os músicos Rodrigo Costa (vocal), Fernando Marques (guitarra), Rafael Coutinho (baixo) e Theo Espíndola (bateria), que já fizeram parte da cena underground do metal recifense, são os responsáveis pelo Matakabra.
Os músicos adotaram a filosofia do “faça você mesmo” e são os responsáveis pela produção do EP de estreia. A sua gravação foi realizada parte no estúdio Casona e parte em um homestudio improvisado.
Com três faixas existentes no trabalho, a música “Prole” o intitula e o conceitualiza. O casamento realizado pelo poder econômico entre o Estado e a mídia gerou incontáveis frutos. Os excluídos do consumo, da educação e das leis, como em um show de horrores, todos os dias são exibidos como a causa dos “Pesadelos” e perigos da vida em sociedade. E são. São os “Executados” pela força repressora do estado e políticas negligentes. São a Prole Maldita que se reproduz a cada noticiário, capa de jornal e narrativa mórbida da rádio matinal.             


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